O
tratamento de poluentes através da luz – A fotocatálise a favor do meio
ambiente por: William Leonel
Um dos maiores desafios atuais para a ciência (e todo o
mundo), é o desenvolvimento de tecnologias e a geração de energia de modo
harmônico ao meio ambiente, ou seja, sustentáveis, sem agressão ao ecossistema.
Uma “tecnologia” química muito promissora para o
tratamento de resíduos é a fotocatálise. Nesse método, a energia do sol é
utilizada para ativar uma reação química, essa reação é acelerada pela presença
de um catalisador. Um fotocatalisador muito utilizado por sua alta reatividade
e não toxicidade é o dióxido de titânio (TiO2). Esse material é
empregado para importantes aplicações, tais como o tratamento da poluição na
água e no ar, vidros e superfícies autolimpantes (confira mais sobre
superfícies autolimpantes em nossa matéria goo.gl/ZeDpTZ).
A fotocatálise do TiO2 funciona inicialmente com
a absorção de fótons da luz, o elétron é promovido a uma região de maior
energia chamada de “banda de condução” e o titânio da superfície que antes
tinha uma carga Ti (IV) se converte a Ti (III), o Ti (III) é capaz de iniciar
um processo de oxidação de moléculas (no caso moléculas orgânicas poluentes), e
o titânio volta a condição Ti (IV) para refazer o processo de oxidação. O
entendimento de toda a cinética e mecanismos do processo ainda é um objetivo a
ser alcançado pela ciência. No entanto, podemos perceber que a superfície de
TiO2 é determinante para o processo, e como já vimos (https://goo.gl/wMMXRt)
o principal atributo das nanopartículas é um enorme aumento da área
superficial. Então o link entre esse promissor material (TiO2)
e a escala nanométrica, são fatores favoráveis para o desenvolvimento de
tecnologias para o tratamento de resíduos. Esse é um dos produtos da nChemi, o
TiO2 nanométrico chamado Marko!
Quer conhecer mais sobre a nanotecnologia e a resolução
dos principais problemas da modernidade?
Entre em contato e venha nos conhecer!
Comentários
Postar um comentário