Células Solares Orgânicas Flexíveis – OPV

Células Solares Orgânicas Flexíveis – OPV                                                           por Dr. Bruno Lima

Células solares orgânicas flexíveis, ou OPV (Organic photovoltaics cells), são dispositivos fotovoltaicos  para geração de energia através de luz solar, baseados em polímeros ou moléculas orgânicas, montados em substratos também poliméricos e flexíveis.  Esse tipo de célula faz parte do grupo de células solares de terceira geração e apesar de apresentarem eficiência de conversão de energia menor do que as células de silício comerciais, seu potencial baixo custo de produção permite que sejam comercialmente viáveis se sua eficiência alcançar valores entre 10 e 15%.  Como acontece em praticamente qualquer nova tecnologia, diminuição do custo e aumento de escala de produção são processos graduais que dependem de políticas de incentivo e amadurecimento do mercado.
                Os principais diferenciais das OPVs são a translucidez (até 50% de transparência) e o baixo peso, cerca de 100 gramas por metro quadrado. Essas características possibilitam o seu uso em aplicações em que as células de silício não podem ser usadas, como por exemplo em veículos, janelas de prédios comerciais, projetos arquitetônicos mais modernos e mesmo em mochilas e barracas de camping.

O Brasil apresenta um imenso potencial para produção de energia solar e hoje abriga uma das maiores plantas de produção de células OPV do mundo, gerenciada pela empresa Sunew, uma “spin-off” do CSEM Brasil, um centro de pesquisa localizado em Belo Horizonte e construído nos moldes do centro homônimo na Suíça e financiado pelas iniciativas privada e pública.  
A nChemi é parceira do CSEM Brasil no desenvolvimento de nanopartículas que podem aumentar a eficiência e estabilidade de células OPV e assim aumentar a viabilidade comercial desses dispositivos. A revista da FAPESP já fez uma matéria sobre essa parceria: 

"Filmes captam a energia do Sol"


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