Superfícies autolimpantes

Superfícies autolimpantes                                                                                      por: Dr. Bruno Lima

Superfícies que se mantém livres de água, poeira e microrganismos são o sonho de consumo de diversos setores industriais, da saúde e mesmo de quem se aborrece toda vez que tem que lavar o vidro de uma janela. Na natureza esse tipo de superfície não é raro, várias plantas e até mesmo alguns animais apresentam essa característica, e são nesses exemplos que a ciência se inspira para tentar reproduzir tais superfícies e trazer seus benefícios para nossa realidade. A nanotecnologia, mais uma vez, é um dos caminhos para se alcançar esse objetivo.
Exemplos de superfície altamente hidrofóbica na natureza e de filme fino Marko da nChemi.  

Há duas principais estratégias para obtenção de superfícies autolimpantes: superfícies altamente hidrofóbicas e superfícies com agentes fotocatalisadores. No primeiro caso, a propriedade autolimpante vem do fato de a água não se acumular ou prender na superfície, e assim, quando ela escorre acaba levando a sujeira embora. Em geral esse efeito é causado por características morfológicas da superfície. Já no segundo caso, a autolimpeza acontece devido à fotodegradação da sujeira, como por exemplo através do uso das nanopartículas Marko da nChemi, compostas por óxido de titânio, TiO2.  Um filme fino desse material pode tornar uma superfície comum em uma superfície autolimpante, sem a necessidade de processos complexos.

                Novos materiais e métodos de produção mais baratos e eficientes desse tipo de superfície são o caminho para a difusão e popularização desse tipo de tecnologia. Quer conhecer quais soluções a nChemi oferece ou saber mais sobre nanotecnologia? Entre em contato!

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