Caracterização de Materiais: A luz como ferramenta para a identificação de compostos – A espectroscopia na região ultravioleta-visível
Por William Leonel
A interação entre luz e matéria foi estudada a fundo pelo célebre cientista Albert Einstein. Ele propôs que a luz poderia ser descrita como “pacotes” discretos de energia chamados fótons, esse estudo gerou a descrição do efeito fotoelétrico que o laureou ao prêmio Nobel em 1921. Os fótons são capazes de fornecer energia aos elétrons nos átomos, nessa interação os elétrons variam os seus níveis de energia e emitem radiação eletromagnética. Nossos olhos são capazes de detectar uma faixa da radiação eletromagnética (aproximadamente na faixa de comprimento de onda de 400 a 800 nm).
A espectroscopia na região do ultravioleta e do visível (Uv-Vis) é uma técnica importante que utiliza a luz como ferramenta de caracterização. A absorbância de um composto é originada a partir da promoção de um elétron para orbitais moleculares de maior energia, resultando em espécies com um estado energético excitado. Cada molécula possui um estado energético determinado e pode ser diferenciada em relação a região absorvida que compreende a faixa do ultravioleta e do visível (190 a 800 nm). Essa é uma técnica que permite identificar grupos orgânicos e inorgânicos em uma solução, caso o composto seja conhecido é possível determinar facilmente a sua concentração.
E onde entram as nanopartículas?
Caracterização de Materiais: A luz como ferramenta para a identificação de compostos – A espectroscopia na região ultravioleta-visível.
Muitas nanopartículas possuem interação com todo o espectro de luz gerando tecnologias de proteção de superfícies ou aditivos, como exemplo o protetor solar, muitos desses produtos utilizam nanopartículas de TiO2 que absorve radiação ultravioleta e possui a vantagem nano de se dispersar no material utilizando uma massa muito pequena.
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