por William Leonel
Já falamos sobre o quão pequena é
a escala nano e uma das técnicas para observação, mas como fazemos para produzir materiais em dimensões tão
reduzidas?
No
geral, existem 2 métodos para produzir nanopartículas, eles são conhecidos como
os métodos top-down e bottom-up.
Para
exemplificar esses métodos, vamos considerar a escultura da Vênus de Milo como
uma estrutura nanométrica. Ao pegar uma pedra grande de mármore e esculpi-la
como a Vênus, chegamos na “estrutura nanométrica” a partir de uma peça grande
que foi extremamente reduzida, esse é o método top-down (cima-baixo),
onde a abrasão ou a moagem de alta energia são utilizados para se chegar aos
nanomateriais.
E
se conseguíssemos juntar uma grande quantidade de pó fino de mármore de modo
que ele se montasse na bela escultura da Vênus? Não seria incrível a quantidade
de detalhes que poderíamos reproduzir? Parece ficção científica, mas esse é um
exemplo do método bottom-up (baixo-cima), onde precursores em escala
atômica ou moleculares são moldados em nanoestruturas com o auxílio de
surfactantes ou do próprio solvente formando as nanopartículas. Como você pode
imaginar, o método bottom-up é mais complexo, no entanto é a partir dele
que podemos formar os nanomateriais com a qualidade nChemi, em que as
nanopartículas são homogêneas, com forma e tamanho altamente controlados.
Método top-down e método bottom-up.
O
método top-down é muito utilizado na indústria pela sua facilidade em
trabalhar com grandes escalas, mas os nanomateriais possuem tamanhos e fases
variadas, não podendo ser utilizados em aplicações mais rigorosas, como por
exemplo, as novas pesquisas com nanopartículas na área medicinal.
Dentro
desses dois métodos, existe uma variedade enorme de técnicas, mas não se
preocupe, continue acompanhando a nChemi para aos poucos conhecer o universo
nano com a gente.
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